quinta-feira, 28 de maio de 2009



Ser desportista é uma opção, ser activo é uma necessidade!

Olá pessoal!

Bem está prestes a acabar o ano lectivo, falta uma semana para as aulas acabarem e depois são os exames!

Mas antes de mais queria agradecer a todos que de algum modo ajudaram para a execução deste blogue ou apenas agradecer aqueles que o visitaram e que tenham respondido às questões.

Espero que tenham gostado do meu trabalho e pode ser que eu continue a por artigos de vez em quando!

Espero sobretudo que tenham aprendido algo com os artigos expostos e que tenham sido de alguma forma úteis.

Obrigado por tudo!

Um beijo

Joana Campelo


skimming/skimboard


Skimming é o nome deste desporto, porém muitas vezes é chamado de Skimboard em Portugal.

Este desporto aquático consiste em lançar-se em corrida para cima de uma prancha na areia molhada ou em águas baixas. Neste desporto encontramos uma mistura de várias outras modalidades como o surf, skateboard ou snowboard, visto que é possível surfar a onda, fazer manobras como no skate ou surf. Os atletas que praticam este desporto são Skimboarders ou Skimmers. Também pode ser praticado na neve ou na areia (dunas).

História

O skimboard teve o seu inicio perto de 1930 nas praias de Laguna Beach, Califórnia, mas em Portugal apenas apareceu na decada de 80 nas praias da Linha do Estoril através de Miguel Rato o pioneiro do skimboard nacional.

Com o surgimento das primeiras pranchas nacionais primeiro com Rato Skimboards e depois com a Folha Skimboards, os campeonatos foram aparecendo e a modalidade ganhou divulgação, chegando nos anos 90 a ter uma grande projecção através dos media, patrocinadores e eventos.

As pranchas que começaram por ser em madeira de contraplacado, evoluíram para o foam (espuma), usado nas pranchas de surf o que permitiu uma maior evolução de manobras e espectacularidade do desporto. Nos dias de hoje a modalidade tem bastantes praticantes em Portugal e são realizados alguns campeonatos nacionais e internacionais todos os anos.

bodyboarding


O Bodyboarding, é um desporto, onde o praticante desce a onda deitado, de joelhos ou até mesmo em pé numa prancha. Para auxílio da prática do desporto, utilizam-se pés de pato - barbatanas - que servem para auxiliar na entrada da onda e na execução de manobras.
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havai como paipo-board. No fundo é um bodyboard mais erudito fabricado de madeira. O paipo é a prancha reportada como a mais antiga para apanhar ondas, pelo menos que esteja registado, mas é algo que surge como senso comum se pensarmos que é a forma mais óbvia de andar nas ondas, e uma evolução natural ao bodysurf. Mais tarde os reis havaianos, e apenas eles construíram pranchas maiores, autênticos troncos, para andar "de pé" nas ondas, uma forma de se distanciarem da plebe. Os nativos em geral continuaram a usar o paipo para se divertirem, algo que veio até aos nossos dias até à invenção da prancha de surf.

O paipo esteve na obscuridade durante algumas décadas, até que o engenheiro quimico e surfista americano Tom Morey foi quem deu cara nova ao desporto. Aperfeiçoando a ideia dos nativos, Morey, que morava no Havai, recriou um paipo usando a primeira prancha de espuma de polietileno. Chamou-lhe bodyboard.

Ao mudar-se para a Califórnia, em 1974, começou com uma pequena produção de fundo de quintal. No ano seguinte, uma multinacional americana comprou os direitos de produção e passou a fabricá-la em grande escala.

O resto da história é sobejamente conhecida, o bodyboard rapidamente ganhou milhares de praticantes, dentro e fora do mundo "surf", por ser um meio mais seguro, divertido e acessível, mas teve um crescimento tal que chegou a assustar a já estabelecida na altura industria do surfwear, que através de um boicote geral criou a primeira crise da história do bodyboard. Foi durante esta crise que se deram os primeiros passos para o estabelecimento de marcas 100% bodyboard.

A nível desportivo a performance do bodyboard chegou a píncaros nunca sonhados por Tom Morey, que apenas tinha planejado um desporto mais acessível a todos, em conformidade com o espírito paipo. No entanto as possibilidades desta prancha revelaram-se imensas, chegando a ser o desporto nr. 1 no que toca a desempenhos nas ondas mais perigosas do planeta. Nos picos mais desafiantes do planeta como pipeline, teahupoo, sharkisland, el fronton ou cyclops os limites foram e são ditados pelo que os bodyboarders conseguem fazer.

Esta mudança de atitude, ou revelação das possibilidades do bodyboard, mudaram radicalmente a natureza do mesmo, e se ainda é utilizado como meio de lazer pelas famílias em condições suaves, é também o desporto aquático mais agressivo e técnico da actualidade, exigindo uma preparação física intensa aos seus praticantes mais sérios, especialmente ao nível lombar. A quantidade de manobras que se fazem num bodyboard é imensa, e cada vez com mais grau de dificuldade, não sendo uma comparação fútil colocar este desporto como os gisnastas do mar.

wakeboard

O wakeboard é um desporto aquático praticado com uma prancha tipo snowboard , puxado por um barco. Foi inventado nos Estados Unidos e inicialmente praticava-se com uma prancha de surf com fixações. Surgiu como uma alternativa para os surfistas nos dias de pouca onda. Foi assim que surgiu a ideia do wakeboard, mais precisamente no ano de 1979, quando o norte-americano Tony Finn, inventou o "skurfing", o embrião do desporto.
Essa prática tornou-se rapidamente popular no mundo todo. A partir daí, novos modelos foram sendo construídos e aperfeiçoados, até a chegada, em 1988, da Hyper XP, uma prancha criada pelo norte-americano Herb O Brien e pelo havaiano Eric Perez, capaz de permitir maior velocidade e maior aproveitamento das manobras. Com essa prancha o havaiano sagrou-se campeão mundial.

Após Perez, surgiu a prancha desenvolvida por Darin Shapiro. A prancha Shapiro fez o maior sucesso e venceu quatro campeonatos mundiais.


Onde Praticar

O wakeboard pode ser praticado em qualquer lugar que ofereça espaço para o trajecto do barco e segurança para o atleta. É importante que se tome cuidado com os banhistas, pois com a alta velocidade empregada no desporto, qualquer choque pode se tornar uma ocorrência grave.

As pedras também trazem grande perigo ao praticante. A maior recomendação é que se procure praticar em locais com uma boa profundidade. O wakeboard antes de tudo deve ser praticado com todo o cuidado, já que a negligência no desporto pode trazer sérios problemas.

Equipamentos

Uma prancha, uma corda e um barco. Esses são os equipamentos básicos e necessários para a prática do wakeboard. A prancha deve estar de acordo com o peso e o tamanho do atleta.
Mas geralmente as medidas são: 1,35m de comprimento, 45cm de largura e sua espessura é de 1 cm. Ela é ideal para a prática do desporto e possibilita uma maior velocidade e aproveitamento nas manobras.

A corda é o elo entre o barco e o atleta. Ela não pode ser elástica, pois faz o atleta perder o equilíbrio enquanto está no ar. Quanto mais rígida ela for, melhor. A medida varia entre 15 e 19 metros. Quanto maior a distância entre o atleta e o barco, maior é o tempo que o wakeboarder ficará no ar.

O barco deve ter um motor que mantenha a velocidade e que ande em linha recta, além disso deve estar pesado, assim fará uma maior onda e facilitará o atleta.