quarta-feira, 13 de maio de 2009

Parkour

Parkour ou Le Parkour, deriva do nome percurso, visto a sua finalidade ser traçar percursos alternativos, ou seja, deslocar-se entre dois pontos pelo trajecto mais curto e não pelo mais acessível e previamente estabelecido pelo conceito de movimento imposto pela sociedade.

Fundado por David Belle na França, o parkour foca principalmente a prática eficiente dos movimentos desenvolvendo o corpo e mente para poder superar obstáculos.

Passando a explicar: entre dois pontos situados numa região urbana existem variadas barreiras arquitectónicas. Tomemos, por exemplo, uma escadaria que nos conceitos comuns é o método "correcto" para alcançar uma superfície mais elevada. Mas não seria mais rápido subir directamente a parede, apesar de não ser o método "adequado"? É neste termo que se baseia o parkour, no método mais rápido, e sim por vezes mais difícil, de alcançar o nosso destino. Apesar das dificuldades inerentes a este método de movimentação, é inquestionável que com o treino adequado e uma preparação física a condizer, o parkour é um método de deslocação mais eficiente que o método imposto pelas barreiras arquitectónicas.

Isto leva-nos a vertente desportiva do parkour, o parkour não pode de modo nenhum ser encarado com leveza, ou pressuposto como método convencional de deslocação, isto por várias razões. Com a transposição do obstáculo em vista, o traceur (praticante de parkour), tem a necessidade de utilizar várias técnicas que exigem preparação prévia e rigoroso esforço físico. Sendo de conhecimento geral que o esforço físico intenso não pode ser efectuado sem preparação para o mesmo, o traceur precisa preparar o seu corpo para este tipo de esforço. Esta preparação vem na forma de um aquecimento correcto, que evita possíveis — e por vezes graves — lesões musculares.

O parkour também não pode ser encarado como se fosse ausente de riscos, pois estes existem, e são bem reais e penosos para quem não está preparado, e muitas vezes também para quem está. A transposição de obstáculos envolve regularmente alturas, e sem qualquer dúvida que cair, sem qualquer dano físico, é um desporto por si só, pois envolve grande preparação e técnica que, ao serem ignoradas, podem dar origem, em vez de algum tipo de lesão, a uma situação mais grave de paralisia ou insuficiência motora. No fundo o parkour é encarado tanto como arte, desporto, ou filosofia de vida, sendo não só uma forma de movimentação, mas também uma maneira de encarar os desafios do quotidiano, visto que o parkour nos ensina a pensar rápido, e a vencer obstáculos.

Windsurf


Um pouco de surf, um pouco de vela. Esse é o windsurf, um desporto olímpico que pode ser praticado em qualquer lugar e que por essa facilidade vem atraindo um grande número de novos praticantes.

Apesar do pouco tempo desde a sua criação, aproximadamente 25 anos, o desporto tem uma grande aceitação por ser uma alternativa tanto para surfistas, que em dias de ondas fracas podem surfar, tanto para os velejadores, que em dias de ventos fracos podem praticar um desporto mais radical.

Hoje em dia o windsurf tem grande espaço na comunicação social, devido á sua beleza e plasticidade. Toda essa divulgação só facilita o crescimento da modalidade.

As competições possuem várias modalidades de windsurf, desde as mais radicais, como o Freestyle e Wave, até as mais tradicionais como a Classe olímpica e Slalom.


História do Windsurf


A origem do windsurf está directamente ligada ao casal Newman e Naomy Darby. A ideia de criar o primeiro modelo do que depois viria a ser chamado de windsurf foi desenvolvida por eles. A remadora Naomy foi a primeira pessoa a ser fotografada com uma prancha de windsurf.

Porém não foi nessa época que o desporto se tornou popular. Devido aos altos custos para a fabricação das pranchas, foram suficientes para que o casal abandonasse a ideia.

Os amigos Hoyle Schweitzer e Jim Drake, quatro anos mais tarde resolveram unir as características do surf com o velejo e possibilitar o surf em lagos ou em praias sem ondas. Os dois desenvolveram conceitos que são aplicados até hoje. Em 1968 eles patentearam este equipamento chamado de windsurf. A partir daí o desporto começou o seu desenvolvimento.

Em 1973 foi produzida a primeira prancha em série. Depois disso, o sucesso foi tão grande que em 1984 o windsurf já estava participando dos Jogos Olímpicos.

Hoje em dia as competições são organizadas pela PWA Professional Windsurf Association, que determina todas as regulamentações do desporto.


Equipamentos de Windsurf


O conjunto dos materiais para a prática do windsurf é chamado de rig.

A qualidade dos equipamentos é fundamental. "Um bom equipamento além de propiciar ao atleta uma melhor eficiência no desporto, ainda evita lesões e outros problemas como a deterioração rápida do equipamento", disse o instrutor e competidor, Leonardo Mulin Rebello.

A vela funciona como um motor. É ela que tem a função de captar o vento e mover a prancha. Para a protecção da vela o rig conta com uma retranca. É ela quem mantém o formato da vela e dá a direcção para a prancha. O mastro também tem a função de manter o formato da vela. E a extensão que é utilizada para estender o mastro para a medida certa.


Manobras do Windsurf

Aerial Jibe: O velejador salta sem soltar os pés das alças, gira a prancha em 180º e vira a vela no ar.

Back Loop: O atleta dá um loop para trás.

Body Drag: O velejador tira os pés da prancha e arrasta-os na água, retornando à posição inicial.

Jump Jibe: Quando a troca da direcção da prancha é feita no ar.

Loop: Uma volta completa com a vela no ar.

Push Loop: Um Back Loop contra o vento.

Table Top: O velejador dá um salto e deixa a prancha horizontal ao mar.