domingo, 1 de fevereiro de 2009

Aspectos favoráveis do fast-food

Os especialistas explicam os aspectos favoráveis dos alimentos rápidos mais consumidos e uma série de tácticas para tornar mais saudável e leve esse tipo de comida:

Batatas - fritas: o acompanhamento mais comum. Elas não fazem mal porque pertencem a um grupo cujos carbonatos, devem ser consumidos diariamente e fornecem energia aproveitável pelo organismo. São ricas em potássio, um mineral que faz bem para o s que retêm líquidos ou têm problemas renais, e em vitamina C, um potente antioxidante. Podem conferir um aporte de energia extra àqueles com défice nutritivo, que estão convalescentes ou magros, que estão submetidos a um grande desgaste físico ou que devem fazer frente a um esforço maior do que o habitual.

Hambúrguer: prato - símbolo. Podem ser saudáveis porque o seu principal componente, a proteína da carne de vaca, é proteína de alta qualidade biológica, rica em ferro e vitamina B12. É boa para combater a anemia e recomendada para pessoas com problemas digestivos, já que é bem digerida. Se o hambúrguer é feito com carne de peru ou frango, mais magras, podem ser consumidos por pessoas com problemas de colesterol. O pão garante a quantidade de carbonato que é preciso consumir diariamente, e as sementes de gergelim são muito ricas em cálcio. É um alimento barato e transportável, que fornece energia em casos de maior desgaste físico e mental.

Pizza: um prato muito equilibrado. Se seus ingredientes, que incluem frutas, pescados, carnes, derivados lácteos e hortaliças, forem bem seleccionados e considerando o azeite e o cereal de sua massa, temos um prato equilibrado, cujas calorias e nutrientes não precisam ser complementadas. É fácil de preparar e de transportar.

Cachorro-quente: o prazer do sabor. Consumidos esporadicamente, quando se tem pressa, para substituir uma refeição ou satisfazer o paladar, não fazem mal, e suas proteínas contêm bons aminoácidos. O seu perfil nutricional melhora se consumidos com puré de batatas ou cebolas. Os seus componentes são muito macios e fáceis de mastigar, por isso é uma comida boa para pessoas com problemas nos dentes ou gengivas. A salsicha é rica em proteínas, assim como em ferro e vitamina B12. Se for recheada com queijo, também fornece cálcio.

Para que todos os pratos sejam mais saudáveis, é aconselhado restringir molhos como o ketchup, a mostarda, a maionese e os condimentos fortes. Em segundo lugar, é recomendado usar azeite de oliva, limão e vinagre. Também é recomendado diminuir as calorias do jantar, para compensar as ingeridas nas refeições rápidas. Também deve-se evitar os produtos fritos e empanados, assim como os ingredientes extras ricos em gorduras saturadas.

Fast-food na medida certa

Dez entre dez crianças adoram hambúrguer. Ainda mais se for acompanhado de batata frita e refrigerante. Mas até que ponto devemos ter uma alimentação destas?

Uma refeição composta por hambúrguer com tomate, uma porção pequena de batata frita e um refrigerante é quase tão nutritiva quanto um prato de arroz, feijão, carne e legumes. Então, qual é o problema do fast-food?


Basicamente três: pouca variedade de alimentos (as refeições acabam tendo sempre os mesos tipos de nutrientes), excesso de fritura (o que equivale a muita gordura) e texturas monótonas (é preciso um volume maior de alimento para se ter sensação de saciedade). O resultado é excesso de gordura, e consequentemente, de calorias.

Uma refeição fast-food pode chegar a somar 1000 calorias. Quase 100% do que uma criança entre 2 e 7 anos precisa no dia todo. Para quem é magro e activo, uma vez ou outra não se torna tão significante. Mas para os pequenos sedentários com tendência a ganhar peso com facilidade, significa quilos a mais.



Os mais saudáveis


Analisando o cardápio de várias redes de fast-food e efetuando combinações que mais se aproximam de uma refeição equilibrada, as sugeridas a seguir oferecem de 35% a 40% das recomendações diárias de calorias e vitamina A; de 15% a 28% de cálcio e ferro; de 68% a 100% de proteínas; quantidade aceitável de colesterol (abaixo de 80 mg) e suprem as necessidades de vitamina C. Para complementar os nutrientes, como o cálcio e vitaminas do complexo B, é preciso reforçar as outras refeições com leite ou derivados, legumes, frutas, verduras e cereais.


Mc Donald´s


- 1 hambúrguer simples

- 1 copo (240 ml) de suco de laranja

- 1 tortinha de banana

Ou

- 1 Mc fish

- 1 copo (240 ml) de sumo de maracujá


Mister Sheik, Almanara ou Habib´s

- 1 esfiha de carne

- 1 esfiha de queijo

- 1 Copo (240 ml) de sumo de abacaxi

- 1 Salada de frutas


China in Box

- 1 porção (média) de frango xadrez

- 1 porção (média) de arroz primavera

- 1 copo (200 ml) de sumo de laranja

- 1 banana (pequena) caramelada


Subway

- 1 steak & cheese com salada (pão, carne desfiada, alface, tomate)

- 1 copo (240 ml) de sumo de laranja


Ou

- 1 chicken & cheese com salada (pão, frango, queijo, tomate e alface)

- 1 copo (240 ml) de sumo de laranja


Pizza Hut

- 2 fatias pequenas de pizza de mussarela (massa fina)

- 1 porção pequena de salada garden (sem o molho)

- 1 copo (240 ml) de sumo de laranja

A Nutrição e as Doenças Cardiovasculares

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no nosso país e são também uma importante causa de incapacidade.
Devem-se essencialmente à acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos – aterosclerose – um fenómeno que tem início numa fase precoce da vida e progride silenciosamente durante anos, e que habitualmente já está avançado no momento em que aparecem as primeiras manifestações clínicas. As suas consequências mais importantes – o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a morte – são frequentemente súbitas e inesperadas.
A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de factores de risco modificáveis. O controlo dos factores de risco é uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças cardiovasculares.

O que são as doenças cardiovasculares?

De um modo geral, são o conjunto de doenças que afectam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos.

Quais são os factores de risco?


A idade e a história familiar encontram-se entre as condições que aumentam o risco de uma pessoa vir a desenvolver doenças no aparelho cardiovascular. Contudo, existe um outro conjunto de factores de risco individuais sobre os quais podemos influir e modificar e que estão, sobretudo, ligados ao estilo e ao modo de vida actual. Uma Alimentação Saudável serve para que as crianças, os adolescentes e os adultos se desenvolverem melhor intelectualmente. Comer saudavelmente contribui para o bem-estar e ajuda a prevenir doenças crónico-degenerativas. O tabagismo, o stress, o sedentarismo, a ingestão excessiva de álcool e uma alimentação errada com grande quantidade de gordura, açúcar e pobre em fibras, são factores que propiciam o desenvolvimento de doenças como hipertensão arterial, obesidade, colesterol elevado, triglicérideos elevados, e a diabetes, todos eles principais factores de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular. Privilegie a ingestão de gorduras insaturadas em detrimento das gorduras saturadas, conseguindo um nível de gorduras no sangue mais saudável e que proteja a sua saúde cardiovascular. Sabia que a redução da gordura saturada e do colesterol em excesso na alimentação é um dos passos mais importantes na prevenção das doenças cardiovasculares? E que a manutenção de um peso saudável é outro importante factor na promoção da saúde cardíaca?

A prevalência de doenças cardiovasculares tem aumentado bastante nas últimas décadas e é actualmente a causa da maioria das mortes em ambos os sexos e em todos os grupos étnicos. Este facto, resultou num maior interesse da comunidade científica em identificar os factores relacionados ao seu desenvolvimento, na esperança de por um lado, elaborar normas para o aumento da qualidade de vida das pessoas portadoras desta doença e, por outro, desenvolver um conjunto de medidas eficientes na sua prevenção. Entre os factores relacionados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, o colesterol elevado (nomeadamente o LDL-colesterol), a hipertensão, a obesidade e a diabetes, merecem uma atenção especial, uma vez que são aqueles para os quais as intervenções dietéticas e nutricionais provaram apresentar grandes benefícios.

Desta forma, um padrão alimentar adequado, baseado na adaptação da ingestão de calorias às necessidades (e numa ligeira restrição calórica nos casos de excesso de peso e obesidade), na limitação da ingestão de gorduras saturadas e hidrogenadas, na redução de açúcares simples e de sal, e no aumento das fibras alimentares, representam alguns dos principais aspectos dietéticos e nutricionais para a prevenção de doenças cardiovasculares.


Alimente-se melhor, viva melhor!