quarta-feira, 29 de abril de 2009

Balonismo

Esta modalidade desportiva remonta ao séc. XVIII. Embora seja reconhecida a data de 1783 como a mais correcta, época em que foi realizada, no Palácio de Versalhes, a primeira subida a 500 metros de altura em balão pelos irmãos Montgolfier, 1709 é também uma data possível, uma vez que em Portugal, em Lisboa, o padre Bartolomeu de Gusmão conseguiu elevar do chão o seu balão ("passarola") a quatro metros de altura.

Entretanto, o balonismo desapareceu de Portugal para só voltar muito recentemente pela mão de alguns entusiastas que consideraram que o balonismo desportivo poderia ter sucesso entre os portugueses. Em Maio de 1997, depois de muitos esforços, realizou-se a I Travessia de Portugal em Balões de Ar Quente. O ano de 1999 ficou na história do balonismo como marco da I Volta ao Mundo em balão de ar quente.

Existem duas variantes na prática do balonismo: o balão cativo, que se encontra ligado a um cabo que facilita a subida e a descida do balão, sendo recolhido através de um gancho, e o balão livre (ou não cativo) que se aproveita das correntes de ar e é orientado na direcção desejada arremessando o lastro (normalmente sacos de areia) ou insuflando gás, que é normalmente o método mais utilizado.

Um balão é constituído pelo envelope (vulgarmente designado por balão), feito em nylon, e por um cesto de verga, sobre o qual é montado o queimador que controla a altitude utilizando gás propano para aquecer ou arrefecer o ar do balão. Se aumentarmos a temperatura o balão sobe, se reduzirmos o calor o balão desce. No topo do balão existe também um dispositivo, normalmente denominado pára-quedas, que serve para libertar ar quente e permitir uma descida mais rápida do balão.

Andar de balão tem um fim recreativo e relaxante, permitindo desfrutar toda a emoção de voar, como na “Volta ao Mundo em 80 dias”. Todavia, controlar um balão não é fácil sendo necessária bastante experiência, já que só é possível manobrá-lo durante a subida e a descida.

Não é possível controlar nem a sua velocidade nem direcção, ficando-se dependente do vento e daí o grande desafio.

As viagens duram entre uma e duas horas, consoante das condições meteorológicas e da existência de um local para parar, amplo e perto de uma povoação.

No fim é necessário fazer o caminho de volta (resgate) e avisar o transporte sobre a localização do balão.

Tome precauções tais como: (Não é recomendável) fazer voos com ventos superiores a 16km/h, nem a altitudes superiores a 600m. Para conduzir um balão é necessária uma licença; se não possuir essa licença, deverá fazer-se acompanhar de um piloto experiente.

Os lugares mais concorridos são as zonas do Ribatejo e Alentejo, zonas extensas e planas com grandes abertas e pouca vegetação.



Voar num balão de ar quente, é algo que faz parte do imaginário da nossa infância e que nos persegue durante boa parte da nossa vida. Um dia ganhamos coragem e, experimentamos fazer aquela que virá a ser uma magnífica aventura de puro prazer e descontracção. Ar, terra, água e fogo. Voar de balão significa entrar em sintonia com esses quatro elementos que regem a natureza, cruzando os céus embalado pelo sopro dos ventos. Está assim composta uma harmoniosa sinfonia, que dá a cada vôo um tom poético como se fosse a primeira vez a bordo do balão.


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